Quem são os neoconservadores?

Neoconservadorismo (ou neocon) é uma corrente da filosofia política que surgiu nos Estados Unidos a partir da rejeição do liberalismo social, pacifismo, relativismo moral, social-democracia e da contracultura da Nova Esquerda dos anos 1960.[1] Alguns também começaram a questionar suas crenças social-liberais em relação às políticas domésticas, como a Grande Sociedade. Os neoconservadores normalmente defendem a promoção da democracia e do intervencionismo nos assuntos internacionais, incluindo a paz pela força, e são conhecidos por defender o desdém pelo comunismo e pelo radicalismo político.

Os neoconservadores são uma corrente de pensamento político que surgiu nos Estados Unidos, especialmente a partir da década de 1970. Inicialmente, muitos de seus principais expoentes eram intelectuais que vieram da esquerda, mas que, com o tempo, se desiludiram com o que consideravam ser os excessos do liberalismo social e do movimento progressista. Eles passaram a defender uma visão mais conservadora em várias questões, principalmente no que diz respeito à política externa e ao papel do governo.

Algumas características centrais do neoconservadorismo incluem:

  1. Política externa intervencionista: Defendem uma atuação proativa dos EUA no cenário global, muitas vezes apoiando intervenções militares com o objetivo de promover a democracia e proteger os interesses americanos. Acreditam que os EUA têm a responsabilidade de usar sua força para moldar a ordem mundial.
  2. Ceticismo em relação ao Estado de bem-estar social: Os neoconservadores acreditam que políticas de bem-estar social excessivas podem criar dependência e enfraquecer a responsabilidade individual, embora não sejam necessariamente contra todas as formas de assistência governamental.
  3. Valorização de princípios tradicionais: Embora muitos neoconservadores tenham vindo de origens mais liberais, eles passaram a valorizar princípios conservadores em questões culturais, como a defesa da família tradicional, a religião e o patriotismo.
  4. Fortalecimento da defesa militar: Uma das bandeiras principais dos neoconservadores é a defesa do aumento do orçamento militar e a garantia de que os EUA tenham a capacidade de exercer influência e proteger seus interesses em qualquer parte do mundo.

Os neoconservadores ganharam destaque especialmente durante o governo de George W. Bush, quando foram influentes na formulação da política externa dos EUA, particularmente na defesa da invasão do Iraque em 2003. Nomes como Paul Wolfowitz, Richard Perle e William Kristol são frequentemente associados ao movimento neoconservador.

Ao longo do tempo, o neoconservadorismo sofreu críticas de vários lados, sendo acusado de exagerar no intervencionismo militar e de não considerar suficientemente as consequências de suas políticas externas.

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